Em dias difíceis, o que você faz para se organizar?
Reza, cuida das plantas, ouve música, lava a louça? Eu faço tudo isso. E escrevo.
Percebi que as coisas manuais me acalmam e com elas, a ansiedade vai indo embora.
Em 98 dias dentro de casa, já fizemos tantas coisas.
E a sensação de perigo aumenta, diminui. De uma forma que é preciso estar atento. Porque mexe demais com a gente.

Essa semana está sendo especialmente difícil. Para todo mundo. A gente já está pedindo vacina para quem a gente conhece e ama. E ela ainda não existe.

Mas existem remédios pros sintomas, e o mais bonito deles tem sido descobrir que estamos perto. Mesmo de longe.
Para você, que também tem se sentido assim, minha descoberta recente: ver documentários com legenda (tirando o áudio direto demais, e a trilha nem sempre boa) enquanto ouço música instrumental.

Fiz isso com o da Pina Baush. E você encontra fácil no Youtube.

Não sou bailarina (uma frustração antiga) mas gosto de pensar que minha alma é.

E descobri muitas coincidências assistindo este documentário dessa forma.

Sem saber, a Pina ensina a fotografar. Eu eu aprendi com ela.

Dias melhores vão vir. E como a Fernanda Young disse uma vez “a noite está”. Repare. Está.

Em dias difíceis, o que você faz para se organizar?
Reza, cuida das plantas, ouve música, lava a louça? Eu faço tudo isso. E escrevo.
Percebi que as coisas manuais me acalmam e com elas, a ansiedade vai indo embora.
Em 98 dias dentro de casa, já fizemos tantas coisas.
E a sensação de perigo aumenta, diminui. De uma forma que é preciso estar atento. Porque mexe demais com a gente.

Essa semana está sendo especialmente difícil. Para todo mundo. A gente já está pedindo vacina para quem a gente conhece e ama. E ela ainda não existe.

Mas existem remédios pros sintomas, e o mais bonito deles tem sido descobrir que estamos perto. Mesmo de longe.
Para você, que também tem se sentido assim, minha descoberta recente: ver documentários com legenda (tirando o áudio direto demais, e a trilha nem sempre boa) enquanto ouço música instrumental.

Fiz isso com o da Pina Baush. E você encontra fácil no Youtube.

Não sou bailarina (uma frustração antiga) mas gosto de pensar que minha alma é.

E descobri muitas coincidências assistindo este documentário dessa forma.

Sem saber, a Pina ensina a fotografar. Eu eu aprendi com ela.

Dias melhores vão vir. E como a Fernanda Young disse uma vez “a noite está”. Repare. Está.

Que sigamos “firmes, fortes, atentos e fortes.” E quando chegar a hora de ser atento mais uma vez, é hora de ser forte de novo.
(a trilha que escolhi para ver o documentário está AQUI , e ele está na série “Geografia da Arte”, no canal Curta. ou aqui)

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